Este ou Esse ???
O "este" refere-se a tudo que está próximo no presente e no futuro de quem fala. Se algo ainda persiste (o dia, a semana, a estação, o momento...), emprega-se o "este". Ao começar a aula, o professor dirá: "na aula de hoje, veremos estes empregos do verbo". Ao falar do tempo, pode-se dizer: "nesta estação, está chovendo muito", "durante este dia, está fazendo calor". Ao designar alguém a outrem: "esta a moça de que lhe falei".
O "esse" refere-se a tudo que faz parte do passado ou que está próximo da pessoa com que se fala. Terminada a aula, o professor dirá: "nessa aula, abordamos..." Em "nessa estação, choveu muito", "nesse ano, estourou a guerra", "foram esses dias que marcaram minha vida", o demonstrativo determina época já transcorrida.
PARA NÃO ERRAR MAIS:
Este // esta:
Usado nos casos em que a pessoa ou coisa está próxima de quem fala. Exemplo: Esta estátua é minha; este homem é meu marido.
Também são usados quando nos referirmos a um lugar onde alguém está. Exemplos: Este hotel pertenceu à família de uma amiga; esta piscina precisa ser reformada.
Indicam, ainda, um período de tempo que ainda não terminou. Exemplos:
Este mês estaremos em Lisboa; esta semana começo em um novo emprego.
Pode-se usar o este ou esta para, numa oração, identificar o termo mais próximo. Exemplos: Joana e Cláudia estavam no mesmo avião; esta (Cláudia), porém, desceria em Havana.
Esse //essa:
Usado nos casos em que a pessoa ou coisa está afastada de quem fala. Exemplos:Preciso que você me empreste esse livro; cuidado, essa cadeira está quebrada.
Esse ou essa pode ser usado para designar alguma coisa que já passou. Exemplo: Esse mês (que passou) foi o pior para o comércio.
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Renegar ou relegar
Os parônimos, aquelas palavras parecidas, mas de significados diversos, constantemente provocam confusão entre os redatores. Flagrante e fragrante, inflação e infração, moção e monção, posar e pousar etc. são alguns pares de parônimos.
A troca de um por outro leva a incongruências semânticas. Veja, abaixo, um caso:
"O Jornalista e o Assassino" tornou-se um estudo emblemático sobre a dinâmica do jornalismo, em que repórteres seduzem entrevistados e estes seduzem aqueles, sempre renegando as reais intenções a segundo plano.
O redator confundiu relegar com renegar. Os termos têm significados diferentes.
“Renegar”, da mesma origem de “negar”, significa renunciar solenemente a algo (renegar a fé), abandonar convicções (renegar o socialismo), negar (renegar um crime), desprezar (renegar um filho), lançar maldição (“Eu te renego!”), abrir mão de algo (renegar o apoio de alguém), trair (renegar um amigo).
“Relegar”, por sua vez, quer dizer afastar, apartar (relegar adversários), pôr em segundo plano (relegar alguém ao esquecimento), “afastar com desdém” (relegar o parente do seio da família).
Note-se ainda que o verbo “relegar”, diferentemente do que ocorre com o verbo “renegar”, é bitransitivo, ou seja, constrói-se com dois objetos na estrutura “relegar algo a...”. Em outras palavras, não se diz “renegar algo a”, mas, sim, “relegar algo a...”. Vê-se que, ainda que se encontre alguma semelhança de sentido em alguma das acepções de um e de outro verbo, a sua sintaxe é diversa.
Certamente o redator pretendia dizer o seguinte:
"O Jornalista e o Assassino" tornou-se um estudo emblemático sobre a dinâmica do jornalismo, em que repórteres seduzem entrevistados e estes seduzem aqueles, sempre relegando as reais intenções a segundo plano.
A troca de um por outro leva a incongruências semânticas. Veja, abaixo, um caso:
"O Jornalista e o Assassino" tornou-se um estudo emblemático sobre a dinâmica do jornalismo, em que repórteres seduzem entrevistados e estes seduzem aqueles, sempre renegando as reais intenções a segundo plano.
O redator confundiu relegar com renegar. Os termos têm significados diferentes.
“Renegar”, da mesma origem de “negar”, significa renunciar solenemente a algo (renegar a fé), abandonar convicções (renegar o socialismo), negar (renegar um crime), desprezar (renegar um filho), lançar maldição (“Eu te renego!”), abrir mão de algo (renegar o apoio de alguém), trair (renegar um amigo).
“Relegar”, por sua vez, quer dizer afastar, apartar (relegar adversários), pôr em segundo plano (relegar alguém ao esquecimento), “afastar com desdém” (relegar o parente do seio da família).
Note-se ainda que o verbo “relegar”, diferentemente do que ocorre com o verbo “renegar”, é bitransitivo, ou seja, constrói-se com dois objetos na estrutura “relegar algo a...”. Em outras palavras, não se diz “renegar algo a”, mas, sim, “relegar algo a...”. Vê-se que, ainda que se encontre alguma semelhança de sentido em alguma das acepções de um e de outro verbo, a sua sintaxe é diversa.
Certamente o redator pretendia dizer o seguinte:
"O Jornalista e o Assassino" tornou-se um estudo emblemático sobre a dinâmica do jornalismo, em que repórteres seduzem entrevistados e estes seduzem aqueles, sempre relegando as reais intenções a segundo plano.
Artigo e crase
O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido a luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, morreu por volta de 13h30 desta quarta-feira (27).
Na maior parte das vezes, a dificuldade de saber se ocorre ou não a crase deve-se à dúvida quanto ao emprego do artigo.
No fragmento acima, há duas ocorrências de erro quanto ao uso do artigo – a primeira delas leva ao erro de crase. A locução de valor causal “devido a” encontra um termo feminino (“luta”), que deve ser antecedido de um artigo igualmente feminino.
Há quem sugira a substituição do termo feminino por um masculino para visualizar a presença do artigo (“devido ao esforço de seus criadores”, por exemplo), recurso simples que ajuda nos momentos de hesitação.
É bom lembrar que o uso do artigo antes do substantivo é regular no português – a sua ausência é que deve obedecer a algum motivo especial. Nos títulos jornalísticos, por exemplo, é comum a ausência do artigo diante de substantivos que anunciam o assunto da notícia, recurso que chama a atenção do leitor.
Diante das horas, o artigo é necessário, a menos que se esteja tratando de quantidade de horas. Diz-se, portanto, que algum fato ocorreu às duas horas (com artigo), mas que as pessoas passaram duas horas numa fila (sem artigo).
No fragmento em questão, faltou o artigo antes da indicação de horas.
Veja abaixo a correção:
O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido à luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, morreu por volta das 13h30 desta quarta-feira (27).
Na maior parte das vezes, a dificuldade de saber se ocorre ou não a crase deve-se à dúvida quanto ao emprego do artigo.
No fragmento acima, há duas ocorrências de erro quanto ao uso do artigo – a primeira delas leva ao erro de crase. A locução de valor causal “devido a” encontra um termo feminino (“luta”), que deve ser antecedido de um artigo igualmente feminino.
Há quem sugira a substituição do termo feminino por um masculino para visualizar a presença do artigo (“devido ao esforço de seus criadores”, por exemplo), recurso simples que ajuda nos momentos de hesitação.
É bom lembrar que o uso do artigo antes do substantivo é regular no português – a sua ausência é que deve obedecer a algum motivo especial. Nos títulos jornalísticos, por exemplo, é comum a ausência do artigo diante de substantivos que anunciam o assunto da notícia, recurso que chama a atenção do leitor.
Diante das horas, o artigo é necessário, a menos que se esteja tratando de quantidade de horas. Diz-se, portanto, que algum fato ocorreu às duas horas (com artigo), mas que as pessoas passaram duas horas numa fila (sem artigo).
No fragmento em questão, faltou o artigo antes da indicação de horas.
Veja abaixo a correção:
O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido à luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, morreu por volta das 13h30 desta quarta-feira (27).
Intimidados ou intimados
Intimidados ou intimados ?
“Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão intimidados a não dirigir após beber.”
É voz corrente entre os gramáticos que a sinonímia perfeita não existe. De fato, os termos podem ter significados muito semelhantes, mas cada um carregará suas próprias nuances. Quando se trata de verbos, a questão fica ainda mais delicada, pois o fato de as formas serem sinônimas não garante que tenham a mesma regência. Em outras palavras, a convergência semântica não implica a convergência sintática.
No fragmento em destaque, parece ter havido confusão entre a regência de “intimidar” e a de “intimar” – os significados são distintos, mas as palavras são inegavelmente semelhantes quanto à forma. Alguém é intimado a fazer alguma coisa, mas não se diz “intimidado a fazer”.
Dizemos que alguém é estimulado a fazer algo, instado a fazer algo, obrigado a fazer algo, forçado a fazer algo, impelido a fazer algo, levado a fazer algo, coagido a fazer algo etc.
“Obrigar” também pode ser sinônimo de “impor” ou de “oprimir”, por exemplo, mas isso não nos autoriza a fazer construções como “impor a fazer” ou “oprimir a fazer”(!). O verbo “intimidar”, empregado no fragmento em epígrafe, como está no particípio, poderia ser compreendido como simples adjetivo. Assim, bastaria um ponto final depois dele.
Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão intimidados.
Caso se quisesse preservar o complemento (“a não dirigir após beber”), seria possível fazê-lo desde que se substituísse o verbo “intimidar” por algum daqueles que admitem esse tipo de construção. Abaixo, uma sugestão:
Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão impelidos a não dirigir após beber.
“Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão intimidados a não dirigir após beber.”
É voz corrente entre os gramáticos que a sinonímia perfeita não existe. De fato, os termos podem ter significados muito semelhantes, mas cada um carregará suas próprias nuances. Quando se trata de verbos, a questão fica ainda mais delicada, pois o fato de as formas serem sinônimas não garante que tenham a mesma regência. Em outras palavras, a convergência semântica não implica a convergência sintática.
No fragmento em destaque, parece ter havido confusão entre a regência de “intimidar” e a de “intimar” – os significados são distintos, mas as palavras são inegavelmente semelhantes quanto à forma. Alguém é intimado a fazer alguma coisa, mas não se diz “intimidado a fazer”.
Dizemos que alguém é estimulado a fazer algo, instado a fazer algo, obrigado a fazer algo, forçado a fazer algo, impelido a fazer algo, levado a fazer algo, coagido a fazer algo etc.
“Obrigar” também pode ser sinônimo de “impor” ou de “oprimir”, por exemplo, mas isso não nos autoriza a fazer construções como “impor a fazer” ou “oprimir a fazer”(!). O verbo “intimidar”, empregado no fragmento em epígrafe, como está no particípio, poderia ser compreendido como simples adjetivo. Assim, bastaria um ponto final depois dele.
Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão intimidados.
Caso se quisesse preservar o complemento (“a não dirigir após beber”), seria possível fazê-lo desde que se substituísse o verbo “intimidar” por algum daqueles que admitem esse tipo de construção. Abaixo, uma sugestão:
Devem pagar pelo crime com todo o rigor da lei! Só assim outros motoristas se sentirão impelidos a não dirigir após beber.
Titulo ambíguo
Coreano é morto ao tentar defender o filho de ladrões
No contexto, é claro que o leitor compreende a mensagem pretendida, ou seja, a ideia de que um homem coreano foi morto por ladrões ao tentar defender seu filho. Isso, entretanto, não o impede de ler também a mensagem incorreta, segundo a qual o homem estaria tentando proteger de uma ameaça o “filho de ladrões”.
Embora a regência verbal esteja correta (“defender alguém de alguma coisa”), a ambiguidade resultante da escolha dos termos prejudica a clareza da construção. Esse tipo de estrutura frasal deve ser evitado a todo custo. O bom texto, desde que não seja poético, conduz a uma só leitura.
Uma possibilidade de correção seria o emprego da preposição “contra” no lugar de “de”. Assim:
Coreano é morto ao tentar defender o filho contra ladrões
Caso o espaço do título fosse muito restrito, seria possível ainda a seguinte formulação, entre outras:
Coreano morre tentando defender o filho contra ladrões
No contexto, é claro que o leitor compreende a mensagem pretendida, ou seja, a ideia de que um homem coreano foi morto por ladrões ao tentar defender seu filho. Isso, entretanto, não o impede de ler também a mensagem incorreta, segundo a qual o homem estaria tentando proteger de uma ameaça o “filho de ladrões”.
Embora a regência verbal esteja correta (“defender alguém de alguma coisa”), a ambiguidade resultante da escolha dos termos prejudica a clareza da construção. Esse tipo de estrutura frasal deve ser evitado a todo custo. O bom texto, desde que não seja poético, conduz a uma só leitura.
Uma possibilidade de correção seria o emprego da preposição “contra” no lugar de “de”. Assim:
Coreano é morto ao tentar defender o filho contra ladrões
Caso o espaço do título fosse muito restrito, seria possível ainda a seguinte formulação, entre outras:
Coreano morre tentando defender o filho contra ladrões
Retificar ou Ratificar
Retificar ou Ratificar?
Essas duas são palavras parônimas!
Os parônimos são palavras de sentido diferente e forma semelhante, que provocam, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados diferentes.
Por isso mesmo confundem muita gente. Vamos, pois, precisar o sentido de cada uma:
• Ratificar – Significa confirmar, comprovar, corroborar, reafirmar, validar, como em: “O tratado foi ratificado pelos dois presidentes”, “Ratifico tudo o que afirmei antes” e “Os fatos ratificaram o que já prevíamos”.
• Retificar – Tem variados sentidos, conforme o contexto. O mais comum, que faz esse vocábulo opor-se a “ratificar”, é corrigir, emendar, como em “Vou retificar o endereço”, “O contrato foi retificado para serem expurgadas as incorreções” e “É preciso ser retificada a segunda linha do documento”.
Viste as outras categorias do site e aproveite o conteúdo, essa você não erra mais hein, já sabe a diferença entre retificar e ratificar!
Aproveite também para seguir e convidar os seus amigos para o site Estudar Português!
Até a próxima!
Essas duas são palavras parônimas!
Os parônimos são palavras de sentido diferente e forma semelhante, que provocam, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados diferentes.
Por isso mesmo confundem muita gente. Vamos, pois, precisar o sentido de cada uma:
• Ratificar – Significa confirmar, comprovar, corroborar, reafirmar, validar, como em: “O tratado foi ratificado pelos dois presidentes”, “Ratifico tudo o que afirmei antes” e “Os fatos ratificaram o que já prevíamos”.
• Retificar – Tem variados sentidos, conforme o contexto. O mais comum, que faz esse vocábulo opor-se a “ratificar”, é corrigir, emendar, como em “Vou retificar o endereço”, “O contrato foi retificado para serem expurgadas as incorreções” e “É preciso ser retificada a segunda linha do documento”.
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Até a próxima!
Crase
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.
Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
...
Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
...
Um ou Outro, Nenhum ou Nem Outro
UM OU OUTRO – NEM UM NEM OUTRO
São expressões que exigem verbo no singular.
Exemplos:
Um ou outro juiz participará do fórum.
Nem um nem outro aluno conseguiu fazer o exercício.
Há palavras do nosso vocabulário que merecem atenção quando forem grafadas. Abaixo a maneira correta e incorreta:
GRAFIA CORRETA | GRAFIA INCORRETA |
Cabeleireiro | Cabelereiro |
Privilégio | Previlégio |
Empecilho | Impecilho |
Manicuro (a) | Manicure |
Pedicuro (a) | Pedicure |
Disenteria | Desinteria |
Beneficente | Beneficiente |
Vaga-lume | Vagalume |
Certas palavras deixam dúvidas sobre o gênero, abaixo algumas que são sempre femininas e outras que são sempre masculinas:
PALAVRAS QUE SÃO SEMPRE FEMININAS | PALAVRAS QUE SÃO SEMPRE MASCULINAS |
A alface | O trema |
A comichão | O champanha |
A omoplata | O guaraná |
A sentinela | O eclipse |
A alface estava fresquinha e o preço melhor ainda.
O eclipse lunar poderá ser visto a olho nu.
Algumas palavras aparecem apenas no plural, veja a relação de algumas delas:
Os pêsames
As olheiras
As núpcias
As custas
As costas
Os óculos
Exemplos:
As custas cartorárias já foram lançadas.
Não deixe as olheiras mostrar a sua idade.
Quebrei meus óculos.
São ou Santo
SÃO – SANTO
SÃO » emprega-se são para nomes começados por consoantes.
Exemplos:
São Benedito, São José, São João.
SANTO » emprega-se para nomes começados por vogais ou H:
Exemplos:
Santo André, Santo Antônio, Santo Expedito.
.....
Retificar ou Ratificar
RETIFICAR – RATIFICAR
RETIFICAR » significa tornar reto, alinhar, corrigir, emendar.
Você precisa retificar totalmente esse parágrafo.
Cabral precisou retificar o texto várias vezes.
RATIFICAR » significa comprovar, reafirmar, validar.
Não tem problema, já ratifiquei a despesa.
O juiz ratificou a sentença.
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